
A memória coletiva sobre a Ditadura Militar no Chile (1973-1990) é tema de “Villa”, do premiado dramaturgo e diretor chileno Guillermo Calderón. A peça faz temporada no Teatro Arthur Azevedo a partir de 13 de setembro. O espetáculo tem direção de Diego Moschkovich.
Na trama, três mulheres avaliam diferentes propostas sobre o que fazer com a Villa Grimaldi, um dos mais famosos centros de tortura e extermínio na ditadura do chileno Augusto Pinochet (1915-2006). Em torno de uma mesa, elas discutem dilemas atuais de organizações de direitos humanos e o presente dos espaços ligados à violência do Estado. Como explicar o horror do passado sem cair em uma produção de parque temático ou na fria reprodução de um museu de arte contemporânea?
O texto fala sobre os espaços de memória, aquilo que escolhemos como memória e o que aprendemos como memória coletiva de um povo; sobre como são feitas as edições que geram a História; e por quem a nossa história coletiva vem sendo construída, lembrada e contada.
Foto: Leekyung Kim.
Ficha Técnica
Texto: Guillermo Calderón.
Tradução: Maria Soledad Más Gandini.
Direção: Diego Moschkovich.
Elenco: Flávia Strongolli, Rita Pisano e Angela Ribeiro
Serviço
Local: Teatro Arthur Azevedo –Avenida Paes de Barros, 955 – Mooca – São Paulo.
Temporada: 13/9 a 6/10. Sextas e sábados, 21h. Domingos,19h.
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada).
Classificação: Livre.