
Rafael e a Definição da Beleza, nova exposição do Centro Cultural Fiesp, apresenta uma reflexão sobre diferentes concepções da beleza. A mostra estreia hoje, 19 de setembro e fica em cartaz até 16 de dezembro de 2018. Com curadoria de Elisa Byington e produção da Base7 Projetos Culturais, a mostra antecipa às celebrações que marcam os 500 anos de morte de Rafael, em 2020.
Reunindo obras do ateliê de Rafael, de seus discípulos e contemporâneos, a exposição destaca o conceito de beleza atrelado ao percurso do artista renascentista, abrangendo desde os conceitos da Divina Proporção à Graça; para isso, conta com livros históricos, pinturas, tapeçarias, gravuras e objetos raros.
Os primeiros anos do século XVI abarcam um dos mais ricos e importantes períodos da história da arte ocidental, a Idade de Ouro do Renascimento. Rafael de Urbino (1483-1520), o mais jovem da tríade formada também por Leonardo da Vinci eMichelangelo, foi considerado o maior e mais perfeito representante desta época. Sua obra inspira-se tanto na Antiguidade Clássica quanto na natureza, materializando-se como síntese de elegância e naturalidade.
A exposição traz obras de grandes mestres do Renascimento de diversas coleções italianas como a Galleria Nazionale da Umbria e de Modena, a Galleria Borghese e o Palazzo Barberini de Roma, a Santa Casa e o Museo del Tesoro de Loreto, e o Museo Nazionale di Capodimonti de Nápoles. Conta também com obras inéditas da coleção Yunes, de São Paulo, da Fundação Eva Klabin, do Rio de Janeiro, e um conjunto de mais de 50 gravuras produzidas no ateliê de Rafael e seus discípulos que hoje integra o acervo da Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
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