
A Galeria Leme apresenta a exposição coletiva , com curadoria de Catarina Duncan.
Direcionada por uma pesquisa em torno do uso de símbolos como ferramentas de linguagem, a mostra apresenta obras de dezessete artistas para construir um campo imaginário onde símbolos se sobrepõem à palavra escrita para comunicar tanto questões políticas quanto as relações entre o ser humano, o oculto e o desconhecido.
O título da exposição remete ao símbolo utilizado para identificar o Sol, que em muitas culturas é compreendido como o indefinível ou a manifestação do divino. Seu simbolismo é tão diversificado quanto as contradições de interpretação do Sol-fonte de luz que além de vivificar, torna as coisas perceptíveis, contendo sempre algo que não pode ser explicado pelas vias da razão.
é também um círculo e um ponto, com propriedades simbólicas de perfeição, homogeneidade e indivisibilidade, posto que não tem começo e nem fim, o que o aproxima do conceito de tempo circular. O objetivo é ter a circulação do simbólico como uma proposta de reorganização estrutural e temporal.
(Crédito: Divulgação: Abdias do Nascimento / Quilombismo)
Sobreposto a essas cores estão os instrumentos dos orixás Exu e Ogum, unindo os princípios da comunicação, da contradição e da dialética (Exu) com os da inovação tecnológica e dos compromissos de luta (Ogum).
O titulo remete a um projeto politico de reorganização governamental antirracista, capitalista e neocolonial. Essa obra resume o encontro de símbolos religiosos e políticos, traçando um manifesto por vias simbólicas.
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06/10/2018 a 03/11/2018
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Terça a Sexta, 10h às 19hs. Sábado,10h às 17h.
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Gratuito.